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Porto e Norte

O Porto, cidade Património Mundial, é a grande porta de entrada e pode ser ponto de partida para uma viagem pela diversidade natural e cultural da região. É conhecido pelo vinho que daqui parte para todo o mundo, mas também pela Escola de Arquitetura, donde saíram os nomes de Álvaro Siza Vieira e Souto de Moura, ambos Prémios Pritzker. E ainda por um património que sabe combinar a antiguidade de igrejas e monumentos, como a Sé ou a Igreja de S. Francisco, com a contemporaneidade de edifícios marcantes como a Casa da Música, o Museu de Serralves e outros.

O rio Douro atravessa a região. Entra em Portugal apertado entre as ravinas e montanhas do interior para percorrer toda a paisagem do Património Mundial onde se cultivam os vinhos do Porto e do Douro. Ali se cruza o vinho que segue até às Caves de Gaia e os cruzeiros que visitam a região.

Nesta zona de montanhas e Parques Naturais, o património espalha-se por castelos, como o de Guimarães, ou por santuários e igrejas que no verão são palco de romarias. Ao lado de ermidas rurais encontramos o barroco do Norte de Portugal feito de granito e talha dourada. Em cidades que souberam preservar a escala humana, como Viana do Castelo, Braga, Lamego, Chaves ou Vila Real, ou em solares e casas senhoriais, encontramos o português mais autêntico, aquele que gosta genuinamente de receber, de partilhar a sua mesa e as tradições. No Porto e Norte de Portugal vive-se de forma natural a alegria e a gratidão por tudo o que temos e somos.

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N1001

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Casa da Música

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Porto

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Porto e Norte

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O Porto e Norte visto por Mário Linhares

Ao longo dos séculos muitos povos diferentes ocuparam o território português, gerando o encontro de muitas culturas e formas de estar. Mário Linhares acredita que esta longa história está na origem da amabilidade portuguesa e fazendo justiça a essa herança, recebeu a italiana Benedetta de braços abertos, sendo o guia e anfitrião desta viagem pelo Norte de Portugal.

(…) somos historicamente assim. Não se trata de uma escolha, mas de um impulso. Não sabemos acolher a diferença de outro modo que não seja como parte de nós. A Benedetta Dossi vem de Itália e traz a sua própria herança cultural, mas não importa, porque a nossa tem capacidade e margem de sobra para a fazer sentir-se em casa!

No final, deixou o Porto com a sensação de dever cumprido, mas também com o desejo de voltar e ficar mais tempo. “Fica sempre muito por conhecer, desenhar, aprofundar, entranhar, mas a vida de viajante é esta, a de fazer escolhas.

PORTO
Ribeira


Palácio da Bolsa




Torre dos Clérigos


Palácio de Cristal


Casa da Música


Museu de Serralves


VILA NOVA DE GAIA


MATOSINHOS



GUIMARÃES




VALE DO DOURO




PARQUE ARQUEOLÓGICO DE FOZ COA




Mário Linhares nasceu em Oeiras, vive em Sintra e trabalha em Lisboa. Estudou na Escola António Arroio, em Lisboa, e em Viana do Castelo, tendo regressado para estudar na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
É designer mas o desenho de observação é que pauta toda a sua atividade. É cofundador dos Urban Sketchers Portugal e o diretor de educação do grupo internacional. Partilha os seus conhecimentos de desenho através de workshops, aulas, retiros e conversas de café. Lidera projetos humanitários desde 1997 e relaciona-os com o desenho desde 2011.
É coautor do livro “Diário de Viagem | Costa do Marfim”, premiado em França e tem participado em diferentes livros, exposições e palestras sobre o tema.
É casado e tem um filho. África está no seu coração e Timor Leste dentro de casa. Viajar e desenhar é o que mais gosta de fazer.

Blog: http://hakunamatatayeto.blogspot.pt


Golfe no Porto e Norte

Perto do mar ou na montanha, nesta região conhecida pelas suas paisagens verdejantes e os seus vinhos de exceção, entre os quais o mundialmente famoso Vinho do Porto, é possível jogar golfe em campos de caraterísticas diferentes, rodeados de paisagens inspiradoras.

No grande Porto existem vários campos de referência e, claro, a vantagem de poder visitar uma das mais belas e dinâmicas cidades do velho continente, várias vezes considerada o melhor city break da Europa. Obrigatório explorar o centro histórico da cidade – classificado como Património Mundial pela UNESCO –, o tradicional Mercado do Bolhão, a lindíssima Livraria Lello e o centenário Café Majestic, joia da Arte Nova, tantas vezes nomeado um dos mais belos cafés do mundo. À noite, enchem-se os restaurantes, bares, galerias e clubes das ruas Cândido dos Reis e da Galeria de Paris.

Amarante Golf Course
Photo: Amarante Golf Course

Em toda a região do norte de Portugal é irresistível aliar o golfe à excelente gastronomia regional e aos originais vinhos verdes.


Roteiros Turísticos do Património Mundial II - Norte de Portugal

Roteiros Turísticos do Património Mundial II - Norte de Portugal

Brochuras

O Norte de Portugal é uma região de ancestral ocupação pelo homem, espaço de cruzamento das culturas atlânticas e mediterrânicas e particularmente rica em património cultural e natural.

Nesta região, Portugal tem 4 das 18 classificações de Património da Humanidade declaradas pela UNESCO: dois centros históricos – Porto e Guimarães, inscritos, respetivamente, em 1996 e 2001 –, os Sítios Arqueológicos do Vale do Coa, inscritos em 1998, e a Paisagem Cultural do Alto Douro Vinhateiro, inscrita em 2001.

Para melhor os conhecer, o Turismo de Portugal editou uma série de Roteiros Turísticos do património Mundial, para facilitar a organização da visita ao país.



Idioma

Caminho Português de Santiago - Caminho Central

O mais percorrido Caminho Português de Santiago é o Caminho Central, que passa por Lisboa, Coimbra e o Porto. Está totalmente assinalado desde Lisboa com as inconfundíveis setas amarelas que marcam os Caminhos de Santiago e, por vezes, com uma vieira amarela sobre fundo azul, o símbolo oficial.

Mas em Portugal existem vários Caminhos de Santiago, sempre de sul para norte, já que Santiago de Compostela fica na Galiza, a 120 km da fronteira de Valença, ao norte de Portugal.

A sul de Lisboa o Caminho não está ainda sistematicamente assinalado, mas sabe-se que também era percorrido na Idade Média pelos peregrinos, nomeadamente desde o Cabo de S. Vicente até Santiago do Cacém, num troço que hoje é conhecido como o Caminho Histórico da Rota Vicentina. A Rota Vicentina faz parte da Grande Rota GR11/E9 que passa por Lisboa.

O Caminho Central passa pelas seguintes localidades (distâncias aproximadas):

DE LISBOA A SANTARÉM

1. Lisboa > Alhandra, 33km
Lisboa > Sacavém > Alpriate>Póvoa de Santa Iria > Alverca > Alhandra  

2. Alhandra > Azambuja, 24km
Alhandra > Vila Franca de Xira > Carregado > Vila Nova da Rainha > Azambuja 

3. Azambuja > Santarém, 32km
Azambuja > Aeródromo > Reguengo > Valada > Porto de Muge > Omnias > Santarém 


DE SANTARÉM A TOMAR

4. Santarém > Golegã, 30,5 Km
Santarém > Vale Figueira > Pombalinho > Azinhaga (terra natal de José Saramago, Prémio Nobel da Literatura em 1998) > Golegã

5. Golegã > Tomar, 22km
Golegã > S. Caetano (Quinta da Cardiga) > Vila Nova da Barquinha > Atalaia  > Grou > Asseiceira > Santa Cita > Tomar

DE TOMAR A COIMBRA

6. Tomar > Alvaiázere, 32 km
Tomar > Ponte de Peniche > Casais > Soianda > Calvinos > Ponte de Ceras > Tojal > Cortiça > Feteiras > Alvaiázere

7. Alvaiázere > Rabaçal, 33km
Alvaiázere > Laranjeiras > Venda do Negro > Casal Soeiro > Ansião > Netos > Venda do Brasil > Santiago da Guarda > Alvorge > Ribeira Alcalamouque > Rabaçal

8. Rabaçal > Coimbra, 32km
Rabaçal > Zambujal > Fonte Coberta > Poço > Conímbriga > Orelhudo > Cernache >Palheira > Cruz de Marouços > Coimbra 


DE COIMBRA AO PORTO

9. Coimbra > Mealhada, 23km
Coimbra > Adémia de Baixo > Trouxemil >  Adões> Sargento Mor > Santa Luzia > Lendiosa > Mealhada 

10. Mealhada > Águeda, 31km 
Mealhada > Sernadelo > Alpalhão > Aguim > Anadia > Arcos > Avelãs de Caminho > Aguada de Baixo > Águeda

11. Águeda > Albergaria-a-Velha, 19,5km
Águeda > Mourisca do Vouga > Serém de Cima > Albergaria-a-Velha 

12. Albergaria-a-Velha > Oliveira de Azeméis, 23km
Albergaria-a-Velha >  Albergaria-a-Nova > Pinheiro da Bemposta > Bemposta > Oliveira de Azeméis 

13. Oliveira de Azeméis > Grijó, 33,5 Km
Oliveira de Azeméis > Santiago de Riba-Ul > Cucujães > S. João da Madeira > Malaposta > Lourosa > Moselos > Grijó 

14. Grijó > Porto 23,5km
Grijó > Perosinho > Vila Nova de Gaia > Porto


DO PORTO A VALENÇA

15. Porto > São Pedro de Rates, 37 km 
Porto > Araújo > Maia > Vilar do Pinheiro > Mosteiró > Vilarinho > Ponte de Ave > São Miguel dos Arcos > São Pedro de Rates 

16. São Pedro de Rates > Barcelos, 17km
São Pedro de Rates > Pedra Furada/Goios > Pereira > Barcelinhos > Barcelos 

17. Barcelos > Ponte de Lima, 34km 
Barcelos > Vila Boa > São Pedro de Fins/Tamel > Ponte das Táboas > Outeiro > Grajal > Reborido > Vitorino dos Piães > Anta > Pedrosa > Ponte da Senhora das Neves > Ponte de Lima 

18. Ponte de Lima > Rubiães, 22Km 
Ponte de Lima > Arcozelo > Ponte da Geira > Ponte do Arco > Alto da Portela/Labruja > São Roque > Rubiães 

19. Rubiães > Valença, 17km 
Rubiães > São Bento da Porta Aberta > Gontomil > Fontoura > Paços > Pedreira > Tuído > Arão > Valença  

 


Parque Biológico de Vinhais

Parque Biológico de Vinhais

Zoos e Aquários

O Parque Biológico de Vinhais é um equipamento público instalado pela Câmara Municipal de Vinhais, em pleno Parque Natural de Montesinho.

Tem como finalidade a interpretação da paisagem da região nas suas componentes naturais (fauna, flora e geologia), culturais e históricas; a conservação da natureza, a promoção da biodiversidade e o ecoturismo.

Contactos

Morada:
Rua das Freiras, nº 13
5320 Vinhais
Telefone:
+351 273 771 040 / 933 260 304
Fax:
+351 273 771 040


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Termas no Porto e Norte de Portugal

Não deixe de…
  • visitar as cidades de Monção e Melgaço e provar o vinho alvarinho
  • visitar outras cidades à beira do rio Minho: Valença, Vila Nova de Cerveira e Caminha
  • visitar, à beira do rio Lima, as cidades de Viana do Castelo, Ponte de Lima e Ponte da Barca
  • visitar Arcos de Valdevez, à beira do rio Vez, ou Barcelos à beira do Cávado
  • visitar Braga, cidade de rico património
  • visitar localidades emblemáticas do Parque Nacional da Peneda-Gerês, como Lindoso, Soajo, Castro Laboreiro, e as suas barragens
  • fazer um passeio pelo Douro para conhecer cenários de grande beleza paisagística

A região do Porto e Norte é particularmente rica em Termas, com águas que brotam da terra por vezes a alta temperatura, cujos efeitos terapêuticos são bem reconhecidos.

Nalguns casos os seus benefícios são conhecidos desde a Antiguidade, como nas Termas de Caldelas, São Vicente, das Taipas ou em Chaves, assim designada graças ao nome do Imperador romano Flávio Vespasiano e suas legiões, que já utilizavam estas fontes naturais de bem-estar há 2000 anos. Outras águas são conhecidas desde a Idade Média, como as das Caldas da Saúde e das Caldas de Aregos.

Se as estâncias termais baseiam ainda hoje os seus programas nas propriedades mineromedicinais das águas, é bem verdade que hoje oferecem também programas complementares de saúde e bem-estar que se destinam aos mais diversos fins. Através de duches, banhos, massagens e muitas outras técnicas atuais, encontramos nestes modernos equipamentos programas de relaxamento, tratamentos revitalizantes, de estética e muitos outros, de curta ou mais prolongada duração, com o objetivo de reequilibrar o corpo e a mente. Com bom clima todo o ano, são locais de repouso e bem-estar que promovem a saúde, contribuindo para descontrair e melhorar a qualidade de vida.

Além disso, estas unidades situam-se todas em ambientes naturais de grande inspiração e beleza, que só por si induzem paz e tranquilidade. Basta referir as várias termas existentes no verde Minho, nomeadamente no Parque Nacional da Peneda-Gerês, onde flora e fauna contribuem para nos inebriar de frescura e beleza. Aqui podemos observar cavalos selvagens e costumes tradicionais que nos fazem regredir no tempo e mergulhar na natureza.

Muitos destes balneários termais ficam no interior de reputados complexos hoteleiros, alguns centenários mas exemplarmente remodelados, outros com modernos spas, havendo nomes maiores da arquitetura mundial que lhe estão associados, como é o caso de Siza Vieira nas Termas de Pedras Salgadas e no Spa de Vidago. Outros possuem parques naturais com rica vegetação e integram no cenário envolvente motivos vários que enriquecem a estadia, desde percursos pedestres a monumentos ou mesmo um campo de golfe de 18 buracos, como também acontece em Vidago.

Uma grande parte fica junto a rios que lhes acrescentam pitoresco e complementam os momentos de fruição. Desde logo o Douro, cenário duma paisagem classificada Património Mundial pela Unesco. Ou ficam perto de cidades cujos centros históricos merecem visita, entre eles Guimarães ou o Porto, também classificados Património Mundial.

No total, nesta região encontramos quase duas dezenas de resorts termais à espera de ser fruídos por quem quiser um programa holístico ou um programa específico de acordo com as caraterísticas minero naturais das águas de cada nascente. Enquadrados e complementados por aromas e sabores de campo, aqui mergulhamos em ambientes naturais em estado puro, verdadeiros refúgios que nos ajudam a recuperar a harmonia e a vitalidade.


Albufeira do Azibo

São muitas as aves migratórias que rumam em direção à Albufeira do Azibo no Nordeste de Portugal. O que será que tanto as atrai?

Será a tranquilidade desta Paisagem Protegida? Ou a transparência das águas da albufeira onde convivem várias espécies de peixes e anfíbios? Talvez seja a exuberância da vegetação em que se destacam orquídeas silvestres de todas as cores.

Este é um lugar de eleição para os observadores de aves, pois podem avistar uma grande diversidade de espécies, que encontra aqui o habitat ideal para uma época ou para o ano inteiro. Os locais mais altos são os preferidos das temidas águias ou das simpáticas cegonhas-brancas, algumas delas residentes. Já o tartaranhão-caçador, que chega em março para ficar até setembro, nidifica no solo e é conhecido pelos seus voos rasantes com manobras acrobáticas. A animação está a cargo dos irrequietos maçaricos-das-rochas e dos ruidosos mergulhões-de-crista, que na companhia de outras aves como os patos-reais, as garças, ou os corvos-marinhos-de-faces-brancas no inverno e os borrelhos-pequenos-de-coleira no verão, fazem das margens da lagoa a zona mais concorrida.

Também são muitos os mamíferos que escolhem esta área protegida para viver. Talvez não seja possível avistá-los todos, já que lontras, raposas e texugos têm hábitos noturnos, mas nem que seja por breves instantes talvez consigamos avistar alguns corços, esquilos ou lebres.

Para explorar esta zona podemos percorrer os Trilhos do Azibo, uma rede de caminhos pedestres e ciclovias sinalizados, onde não faltam mesas de leitura e interpretação que nos ajudam a identificar a fauna e a flora. Também podemos apreciar os vestígios arqueológicos da pré-história à época romana, e admirar o colorido do folclore e artesanato, cujo expoente são os “Caretos”, curiosos disfarces com que os habitantes de Podence festejam o Carnaval.

Para aproveitar em pleno do microclima agradável que aqui se vive podemos experimentar remo, windsurf, canoagem ou simplesmente uns banhos na Praia fluvial da Fraga da Pegada, de qualidade reconhecida pela bandeira azul da Europa. Esta é também uma “Praia acessível”, designação que confirma a existência de equipamentos de apoio para pessoas de mobilidade reduzida, e que faz da Albufeira do Azibo uma área de lazer para todos e por todos muito apreciada.


Porto e Norte: A essência de Portugal

Porto e Norte: A essência de Portugal

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Os Caretos de Podence

Os Caretos de Podence

Outros

Na aldeia de Podence, perto de Macedo de Cavaleiros e a 40 km de Bragança, o Carnaval é um dos eventos mais importantes do calendário anual. É quando aparecem os famosos Caretos de Podence, figuras diabólicas que nesta altura do ano têm autorização para se exibirem.

No Domingo Gordo e na 3ª Feira de Carnaval, os rapazes da aldeia encarnam misteriosas personagens vestindo trajes coloridos, feitos com colchas de franjas, e tapando a cara com máscaras de lata, madeira ou couro, de nariz pontiagudo. Prendem chocalhos e campainhas à cintura e cheios de energia percorrem a aldeia aos saltos e gritos, perturbando a calma diária. Um dos principais motivos das correrias é encontrar raparigas para dançar com elas e as "chocalhar". Assim se divertem, protegidos pelo anonimato. Os rapazes mais novos que seguem e imitam os caretos são chamados facanitos e asseguram a continuidade da tradição.

Na noite de Domingo Gordo realizam-se casamentos fictícios entre os rapazes e raparigas solteiros, numa cerimónia trocista. É um momento de humor, sem hipótese de reclamação por parte dos escolhidos. Na manhã do dia seguinte, a tradição manda que o rapaz vá visitar a rapariga que lhe calhou por sorteio, recebendo doces e vinho fino em gesto de agradecimento.

Em 1985, os Caretos de Podence organizaram-se e transformaram o grupo numa associação cultural, com o objetivo principal de preservar estes eventos tradicionais. Como símbolo da cultura do nordeste transmontano estes mascarados têm sido convidados a participar em vários acontecimentos culturais e recreativos ao longo do país, sobretudo quando é possível integrar a animação de rua.

Mais informação em www.caretosdepodence.pt



Gastronomia do Porto e Norte

Não deixe de…
  • provar a tradicional bola de Lamego
  • provar os folares que se produzem na Páscoa, com destaque para o folar de Chaves
  • provar o Pão-de-Ló de Margaride, em Felgueiras
  • provar a broa, um tipo de pão feito com milho e centeio, que é companhia obrigatória do caldo verde. É especialmente conhecida a de Avintes
  • saborear a posta mirandesa, típica da região de Miranda do Douro
  • deliciar-se com um prato de cabrito no forno com arroz de forno, presente em todo o norte de Portugal

O Porto e Norte de Portugal, onde se iniciou a fundação do país, é conhecido pelo caráter genuíno e franco das suas gentes e pela tradição de bem receber. Entre os seus atributos está uma gastronomia rica, acompanhada pelos excelentes vinhos da região.

A gastronomia regional lança mão dos seus recursos naturais, por isso o caldo verde, apreciado em todo o país, é uma sopa de couve que aqui teve raiz, graças aos férteis campos verdes da região. Na parte oeste, delimitada pelo mar, a frescura e qualidade do peixe tem lugar de destaque, como em toda a gastronomia portuguesa, que se orgulha de ter o melhor peixe do mundo, na opinião de conceituados chefs e gastrónomos internacionais. Mas no Porto e Norte, também nos rios, rápidos e abundantes, se pescam a truta, a lampreia e o sável que fazem as delícias dos apreciadores.

É uma região de boas pastagens pelo que aqui se criam bovinos cujas raças autóctones têm Denominação de Origem Protegida (DOP), como é o caso das raças Barrosã, Mirandesa, Maronesa e Arouquesa. Tal como o borrego Terrincho Transmontano ou os cabritos do Barroso. E também o porco marca presença com variedades regionais, não só nos enchidos de qualidade, como em pratos de rojões, sarrabulho ou nas tripas à moda do Porto, talvez o prato mais célebre da capital do norte. Onde há outro prato feito à base duma sanduíche de pão que é uma verdadeira instituição: a francesinha. Voltando ao porco é forçoso referir que nesta região de montanhas, sobretudo a noroeste, se situa a maior área de criação do porco bísaro. E os enchidos de Chaves ou de Mirandela têm fama por usar métodos tradicionais de fabrico. A alheira de Mirandela e Miranda do Douro é muito apreciada mas tem a particularidade de não ser feita com porco, já que se destinava à população judaica que aqui habitava na Idade Média. Na Feira do Fumeiro de Vinhais podemos adquiri-los todos.

Há ainda a caça e os pratos de cabidela. E há os pratos de bacalhau, presentes por todo o território nacional, mas que têm receitas nascidas a norte. É o caso do bacalhau à Gomes de Sá, à Zé do Pipo, das receitas de bacalhau à minhota, à Margarida da Praça (Viana do Castelo), à Narcisa (Braga) e muitas outras. Em todas entra o azeite português, que em Trás-os-Montes tem uma zona de produção de grande qualidade.

Em termos vinícolas a região não podia ser mais abençoada: é percorrida pelo rio Douro, cuja paisagem de cultura da vinha é Património Mundial; a sua capital, o Porto - também património Mundial - deu nome ao vinho que daqui parte para todo o mundo; também aqui fica a região dos Vinhos Verdes e ainda a do Távora e Varosa. Com tão ilustre elenco, é claro que no Porto e Norte encontramos um vinho perfeito para harmonizar com cada prato. Para aperitivo, refeições leves, saladas, peixes e mariscos ou carnes brancas temos os vinhos verdes e os espumantes, também leves e frescos. Para outras carnes e pratos de sabores mais fortes, temos a vastíssima gama de vinhos robustos do Douro, originários sobretudo do Douro Superior.

E das outras sub-regiões do Douro temos as variedades Tawny, Colheita ou Vintage dos vinhos do Porto, que fazem de cada momento uma festa. Não esquecendo que em cada ocasião especial também podemos brindar com espumantes de grande qualidade, onde a região de Távora-Varosa tem longa tradição e fama.

Não podemos abandonar o Porto e Norte sem provar a doçaria. Em Braga tem destaque o Pudim Abade de Priscos, e em toda a região o leite-creme queimado, o toucinho do céu ou o arroz e a aletria doces. Em alguns doces regionais, sobretudo em Trás-os-Montes, entra o azeite ou o mel, que aqui têm títulos DOP.

Com paisagens de grande diversidade, seja integrados na história, na natureza verde ou sobre o azul do mar, a escolha é vasta mas sempre acertada.


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