Estação Arqueológica do Freixo - Tongobriga

Arqueologia
As ruínas da cidade romana de Tongobriga jazem sob a aldeia de Santa Maria do Freixo, no concelho de Marco de Canaveses. Distribuem-se por cerca de 15 hectares de área classificada como Monumento Nacional, sob gestão da Direção Regional de Cultura do Norte.
Uma parte dessas ruínas já foram postas a descoberto pelos arqueólogos e podem ser visitadas:
- Perímetro amuralhado com cerca de 13 hectares, abrangendo toda a aldeia do Freixo, dentro do qual são visitáveis bairros de habitações pré-romanas e romanas, construídas entre os séculos I e V d.C.;
- O balneário castrejo (pré-romano), o fórum e as termas romanas, estes últimos datáveis dos séculos I e II d.C., situados fora do perímetro amuralhado, na base da colina em que se situa a aldeia do Freixo.
Destacam-se, pela sua monumentalidade, o fórum e as termas romanas, que constituem o ex-libris deste sítio arqueológico.
A Estação Arqueológica do Freixo dispõe de vários equipamentos que estão ao serviço dos seus visitantes: um Centro Interpretativo (no qual funciona a receção aos visitantes), com uma exposição permanente dedicada à mudança de vida dos habitantes de Tongobriga aquando da sua integração no Império Romano; um Restaurante / Cafetaria; um Auditório (no qual pode ser visualizado um documentário sobre o sítio), quatro núcleos de ruínas arqueológicas visitáveis e várias exposições temporárias.
A própria aldeia do Freixo constitui um aprazível e histórico lugar de visita, que faz parte das “Aldeias Históricas de Portugal”. Nela se destacam a igreja paroquial de Santa Maria (sob a qual jazem ruínas de casas romanas com mosaicos); os edifícios relacionados com uma das maiores feiras do Norte de Portugal, extinta nos inícios do século XX (a chamada “Feira da Quaresma”); e o Solar mandado construir pelo Capitão-Mor de Canaveses, António de Serpa Pinto, na época das Invasões Francesas.
4630-095 Marco de Canaveses