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Caminhos da Fé

Mosteiro da Batalha
Local: Batalha
Foto: António Sacchetti
Photo: António Sacchetti

Durante três dias partilhamos fé e crenças seguindo caminhos que nos guiam por sinais de manifestações divinas.

O itinerário inicia-se em Peniche, cidade de pescadores, onde visitamos a Igreja consagrada a Nossa Senhora dos Remédios, cuja fama milagrosa atrai grandes romarias. Na Atouguia da Baleia, oferecida pelo 1º rei de Portugal aos Cruzados que o ajudaram a conquistar Lisboa, visita-se a Igreja de São Leonardo, santo de devoção destes guerreiros. Prosseguimos para Óbidos, onde as muralhas protegem ruas estreitas de traça medieval. No passeio descobrimos o castelo e algumas igrejas no meio do casario. Como decerto haverá vontade de ficar nesta vila tão bonita, pode-se passar a noite no castelo ou numa casa senhorial, para rematar a jornada em grande estilo.


Sítio da Nazaré ©Lena Sib

No 2º dia, conhecemos as Caldas da Rainha, onde no séc. XV, D. Leonor mandou edificar o primeiro hospital termal do mundo. Rumamos à Nazaré, onde se desvenda no Sítio, no topo do altíssimo esporão rochoso, a marca da ferradura do cavalo de D. Fuas Roupinho. Reza a lenda que quando caçava um veado, este cavaleiro foi salvo da queda mortal ao invocar o auxílio de Nossa Senhora. Visitamos a Ermida da Memória e a Igreja do séc. XVII, e depois descemos à praia num dos mais antigos elevadores do país, para ter uma perspetiva diferente deste promontório banhado pelo Atlântico.

Prosseguimos para o Mosteiro de Alcobaça, que D. Afonso Henriques prometeu erguer se conquistasse Santarém. Construído pela Ordem de Cister em 1178 foi o centro espiritual destas terras consagradas à Virgem Maria. Na igreja, deixamo-nos invadir pela mística da sua dimensão e sobriedade. No transepto, estão os belíssimos túmulos de D. Pedro I e D. Inês que, colocados frente a frente, aguardam o reencontro no Dia do Juízo Final. Seguimos para Cós, para outro mosteiro cisterciense em que o exterior pobre e austero não deixa suspeitar da riqueza no interior. Nas redondezas, as Capelas da Senhora da Luz em Póvoa de Cós e da Senhora das Areias em Aljubarrota recordam a intervenção da Virgem na recuperação de chaves perdidas. Continuamos até ao Mosteiro da Batalha dedicado a Santa Maria, a quem D. João I pediu auxílio para derrotar os castelhanos em Aljubarrota. Os rendilhados de pedra desta obra-prima do gótico, a que o sol do fim de tarde acrescenta uma beleza sublime, são fascinantes.


Fátima

No último dia, conhecemos o Santuário de Fátima, Altar do Mundo, onde se sente o ambiente de religiosidade da Cova da Iria, visitada por milhões de peregrinos. O enorme recinto está circunscrito entre a imponente Basílica de Nossa Senhora do Rosário e a Igreja da Santíssima Trindade, mas é a Capelinha das Aparições que atrai os devotos. Erigida de acordo com o desejo transmitido pela Virgem, está ao lado da azinheira onde teve lugar a maioria das aparições. Na pequena aldeia de Aljustrel, podemos visitar as Casas dos Pastorinhos e descobrir outros cenários de aparições, como a Loca do Cabeço ou Valinhos.

Seguimos para Ourém. O seu nome está ligado ao romance trágico de Fátima, donzela moura, que por amor a um cavaleiro cristão se converteu ao Cristianismo e passou a chamar-se Oureana. O castelo é uma das mais inovadoras obras da arquitetura militar do séc. XV, hoje em dia transformado em palco de banquetes medievais. E assim terminamos este roteiro, com uma viagem no tempo jantando entre damas e cavaleiros.



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