Núcleo de Arte Contemporânea - Museu Municipal de Tomar
Museus e Palácios
Criado em 2004, por doação do Professor José-Augusto França, este núcleo é composto por pinturas, esculturas, desenhos e fotografias, a abranger um arco cronológico que começa em 1932. Destacam-se obras de Mário Eloy, Júlio e Almada Negreiros, que assinalam o modernismo do segundo quartel do século XX.
O surrealismo tem também lugar com um significativo número de trabalhos produzidos a partir do Grupo Surrealista de Lisboa. O abstracionismo e a nova-figuração estão igualmente representados com obras de Fernando Lanhas, João Cutileiro, entre outros. Completa a coleção a variada produção que marca o final do século XX até aos dias de hoje.
Com uma coleção de mais de 200 obras de arte contemporânea portuguesa localizada em pleno Centro Histórico de Tomar, a casa do Núcleo de Arte Contemporânea localiza-se onde antes ficava o quintal da residência de um Prior do Convento de Cristo. O edifício hoje existente foi construído para habitação no princípio do século XX, e remodelado em projeto oferecido pelo arquiteto Jorge Mascarenhas.
Uma obra de Miguel Ângelo, criada para a Biblioteca Laurentina, em Florença na Itália, incentiva a subida ao segundo andar, através das escadas que, vistas de cima, estranhamente se alongam. No exterior, pode-se observar duas obras de grande dimensão, "Árvore Azul" de José de Guimarães e "Modulação Luminosa X" de Eduardo Nery, oferecidas pelos artistas e criadas especificamente para o Museu.