Manufactura de Tapeçaria de Portalegre
Manufactura de Tapeçaria de Portalegre
Museus e Palácios
A Manufactura de Tapeçaria de Portalegre nasceu em 1946, ocupando o espaço do Colégio de São Sebastião, um convento jesuita transformado em Real Fábrica de Lanifícios a partir de 1772. Resultou do feliz encontro em Portalegre de Manuel Celestino Peixeiro com Guy Fino. Juntos constituiram em 1946 a firma "Tapetes de Portalegre", com o projecto inicial de recuperar a indústria de tapetes de pontos de nó que atingira o seu êxito durante os anos 20 nesta cidade.
Sem grande viabilidade económica, tomou novo rumo quando o pai de Manuel Celestino Peixeiro, Manuel do Carmo Peixeiro, apresentou a Guy Fino um novo ponto de nó, que tinha aperfeiçoado depois de ter estudado esta técnica em França. Surgiu então a Manufactura e a Tapeçaria de Portalegre. Depois de uma fase experimental, em colaboração com os pintores Guilherme Camarinha, autor dos primeiros cartões, Renato Torres e João Tavares, as tapeçarias integraram várias exposições de artes plásticas nacionais, onde suscitaram interesse e curiosidade. O reconhecimento internacional surgiu em 1952, depois de uma exposição de tapeçaria francesa no Museu Nacional de Arte Antiga (em Lisboa) e do contacto com o artista francês Lurçat. Desde então o Estado português apoiou esta arte através de encomendas para edifícios públicos e interessou muitos artistas nacionais e estrangeiros.
Entre os vários momentos altos na história das Tapeçarias de Portalegre, salientam-se a Exposição Universal de Bruxelas (1958), a Medalha de Ouro do Estado da Baviera (1959), a presença regular na Bienal de Tapeçaria de Lausanne (1961-1971), a Europália realizada na Bélgica em 1991, a grande exposição retrospectiva realizada na Fundação Calouste Gulbenkian "50 Anos de Tapeçaria em Portugal" e, mais recentemente a exposição "Nós na Arte - Tapeçaria de Portalegre e Arte Contemporânea", realizada no Palácio de Belém. Actualmente a Manufactura é dirigida por Vera Fino, filha de Guy Fino, tendo conquistado grande notoriedade nacional e internacional. Dispõe em Lisboa da "Galeria Tapeçarias de Portalegre", na Rua da Academia das Ciências, onde se podem apreciar, adquirir ou encomendar estas obras de arte.
Sem grande viabilidade económica, tomou novo rumo quando o pai de Manuel Celestino Peixeiro, Manuel do Carmo Peixeiro, apresentou a Guy Fino um novo ponto de nó, que tinha aperfeiçoado depois de ter estudado esta técnica em França. Surgiu então a Manufactura e a Tapeçaria de Portalegre. Depois de uma fase experimental, em colaboração com os pintores Guilherme Camarinha, autor dos primeiros cartões, Renato Torres e João Tavares, as tapeçarias integraram várias exposições de artes plásticas nacionais, onde suscitaram interesse e curiosidade. O reconhecimento internacional surgiu em 1952, depois de uma exposição de tapeçaria francesa no Museu Nacional de Arte Antiga (em Lisboa) e do contacto com o artista francês Lurçat. Desde então o Estado português apoiou esta arte através de encomendas para edifícios públicos e interessou muitos artistas nacionais e estrangeiros.
Entre os vários momentos altos na história das Tapeçarias de Portalegre, salientam-se a Exposição Universal de Bruxelas (1958), a Medalha de Ouro do Estado da Baviera (1959), a presença regular na Bienal de Tapeçaria de Lausanne (1961-1971), a Europália realizada na Bélgica em 1991, a grande exposição retrospectiva realizada na Fundação Calouste Gulbenkian "50 Anos de Tapeçaria em Portugal" e, mais recentemente a exposição "Nós na Arte - Tapeçaria de Portalegre e Arte Contemporânea", realizada no Palácio de Belém. Actualmente a Manufactura é dirigida por Vera Fino, filha de Guy Fino, tendo conquistado grande notoriedade nacional e internacional. Dispõe em Lisboa da "Galeria Tapeçarias de Portalegre", na Rua da Academia das Ciências, onde se podem apreciar, adquirir ou encomendar estas obras de arte.
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