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Vinhos do Tejo

Lezíria do Tejo - vista do Jardim Portas do Sol_d

A região onde se produzem os “Vinhos do Tejo” é uma vasta área atravessada pelo rio que lhe dá o nome. Muitos tons de verde marcam a paisagem e refletem-se no grande lençol de água que ciclicamente se expande para lá das margens, tornando mais férteis os campos em redor.

Ao percorrer o território, o Rio Tejo influencia o clima e os terrenos agrícolas, criando condições para o crescimento das vinhas em três terroirs distintos. A noroeste, entre o Vale do Tejo e os contrafortes das serras de Candeeiros e Montejunto, o “bairro” é uma área ideal para cultivar as castas tintas. Nas extensas planícies junto ao rio, sujeitas a inundações periódicas, o “campo” é a zona de excelência para a produção de vinhos brancos. Mais a sul, na margem esquerda, a “charneca” possui solos arenosos onde se produzem tanto vinhos tintos como brancos. A variedade de néctares da região é ainda completada pelos rosés, espumantes, frisantes e vinhos licorosos, em que são utilizadas castas como Fernão Pires, Arinto, Chardonnay e Sauvignon.

Convento de Cristo
Convento de Cristo © Shutterstok_kelifamily

Pensa-se que a produção vinícola no Ribatejo remonte a épocas muito antigas, talvez a 2.000 a.C. Certo é que a região já era referida como produtora de vinhos no foral concedido a Santarém, em 1170, por D. Afonso Henriques, 1º Rei de Portugal (algumas décadas depois da fundação de Portugal, em 1143). Datam do séc. XII alguns dos monumentos mais importantes da região como o castelo e convento de Cristo de Tomar e os castelos de Santarém, Abrantes ou Torres Novas, os quais tiveram um papel preponderante na formação de Portugal e da nacionalidade. A riqueza do património histórico atravessa vários séculos e estilos com destaque para o gótico em Santarém. A produção de vinhos nem sempre foi constante, tendo tido um grande impulso nas últimas décadas do século XX com o reconhecimento oficial que permitiu que as garrafas ostentassem as designações DOC (denominação de Origem controlada) ou IGP (indicação geográfica de proveniência).

Leziria do Tejo
Lezíria do Tejo © AT_RI_StockPhotoArt

Para conhecer a essência da região e os seus vinhos sugere-se um passeio pela Estrada Nacional 118, designada por Tejo Wine Route 118. Ao longo de cerca de 150 km na margem esquerda do rio Tejo, atravessa 7 concelhos: Abrantes, Constância, Chamusca, Alpiarça, Almeirim, Salvaterra de Magos e Benavente. Podem-se visitar diversos produtores para provar e comprar vinhos ou conhecer vinhas e adegas. Nalguns casos, proporcionam refeições e alojamento, que convém reservar antecipadamente, de forma a garantir disponibilidade ao melhor preço.

Neste território de fortes tradições agrícolas e pecuárias, uma das atividades com maior destaque é a criação de cavalos e touros, celebrada em eventos como a Feira do Cavalo, na Golegã, ou a Feira da Agricultura, em Santarém. A Arte Equestre tem tradições enraizadas e a equitação ou os passeios a cavalo são atividades que se podem experimentar. Os passeios de barco são outra sugestão, para observação de aves ou simplesmente para apreciar as vistas deslumbrantes sobre o rio e conhecer as aldeias piscatórias “avieiras”, como Escaroupim ou Palhota. Nenhuma visita fica completa sem experimentar a saborosa gastronomia, em que se destacam pratos de carne e de peixe de rio. São acompanhados na perfeição pelos Vinhos do Tejo e complementados por doces deliciosos, como as Fatias de Tomar ou as Tigeladas de Abrantes.


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