Paço dos Duques de Bragança
Museus e Palácios
A construção do palácio dos Duques de Bragança, inspirada nas moradias senhoriais francesas, iniciou-se no início de Quatrocentos e deveu-se a D. Afonso de Barcelos, primeiro duque de Bragança e filho natural de D. João, Mestre de Avis, futuro rei D. João I. Porque mais tarde a residência dos Bragança se deslocou para o Palácio de Vila Viçosa, no Alentejo, o edifício foi-se degradando ao longo dos séculos até se transformar num quartel militar em 1807.
Em 1937 iniciaram-se as obras de restauração e em 24 de Junho de 1959, exactamente 831 anos passados sobre a batalha de São Mamede, o palácio ressurgiu na sua imponência gótica de inspiração normanda. Na ala norte do piso térreo encontra-se um pequeno museu de arte contemporânea com peças que o pintor José de Guimarães (criador do símbolo do turismo de Portugal) doou à cidade onde nasceu.
O museu ocupa as imensas salas do primeiro andar onde está exposto um conjunto de obras de arte provenientes de diversos museus ou mandadas replicar, entre as quais se destacam peças de mobiliário do séc. XVII, colecções de armas antigas e um conjunto notável de quatro tapeçarias de enormes dimensões que descrevem com muito pormenor cenas da chegada dos portugueses a Arzila, do cerco a esta cidade no norte de África e da tomada de Tânger. Os originais foram encontrados em Pastrana, próximo de Madrid e posteriormente transferidos para o palácio El Escorial. O Governo espanhol nunca autorizou a devolução das peças originais, tendo apenas dado permissão para executar as reproduções que se podem admirar no Palácio Ducal.
4800-412 Guimarães
10h00 - 18h00 (última entrada às 17h30)
Encerra: 1 de Janeiro, domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro
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